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A influĂȘncia de nossos pensamentos

A influĂȘncia de nossos pensamentos

                                       



SAÚDE TOTAL

CONVERSAS PSICANALÍTICAS COM O DR. EDUARDO BAUNILHA


                                A influĂȘncia dos nossos pensamentos

Todos nĂłs sabemos que o que sentimos tem uma influĂȘncia direta com os nossos pensamentos. E tambĂ©m tĂȘm relação com o nosso estado de humor. EntĂŁo, chegamos Ă  conclusĂŁo que para mudar como nos sentimentos, temos que mudar nossos pensamentos.

Por exemplo: imagine que perdeu algum dinheiro em uma negociação. Se diante do fato parar para pensar assim: Nossa! Como sou ruim em negociaçÔes, acho que nĂŁo nasci para isso. Ou se terminar um relacionamento e falar para vocĂȘ mesmo: Nunca mais encontrarei ninguĂ©m para me fazer feliz. Como se sentiria pensando destas maneiras? Feliz? Triste? Frustrado?

Agora vamos criar pensamentos contrĂĄrios. Se ao realizar uma negociação nĂŁo muito promissora vocĂȘ pensar assim: Tudo bem, nĂŁo deu desta vez, mas vou procurar mais informaçÔes para arriscar em um negĂłcio mais seguro e certo. E quanto ao fim de um relacionamento: NĂŁo deu certo, mas vou dar um tempo, cuidar de mim e me abrir para outras oportunidades amorosas. Agora, como se sentiria tendo estes pensamentos? Feliz? Triste? Frustrado? Esperançoso?

O mais importante de tudo é lembrarmos que pensamentos não são fatos. Além disso, eles podem estar sendo influenciados por uma gama de situaçÔes que jå aconteceram e que não foram muito agradåveis. Quando isso acontece, nossos pensamentos podem limitar nossas açÔes para encontrarmos caminhos mais interessantes diante de fatos que nos desafiam.

Neste sentido Ă© bastante interessante confrontĂĄ-los. Ponderar a respeito da veracidade deles, questionar mesmo. AtĂ© porque os pensamentos sĂŁo muito subjetivos. E muito deles sĂŁo extremamente inĂșteis, podendo impactar diretamente em nossa autoestima.

A doutora Sarah Davies (2024) tem umas perguntas muito interessantes que deixarei para nossa reflexĂŁo: “O que vocĂȘ diria a um bom amigo ou a algum ente querido se eles estivessem tendo pensamentos negativos ou inĂșteis sobre si mesmos ou sobre a situação que enfrentam? O que vocĂȘ sugeriria? Como os tranquilizaria ou confortaria? Como se sente ao oferecer as mesmas palavras de apoio a si mesmo?”

Um grande abraço para vocĂȘ!


ReferĂȘncia:  

DAVIES, Sarah. Como se libertar de um narcisista. Trad. Livia de Almeida. 1ÂȘ ed. Rio de Janeiro: Sextante, 2024.


Instagram: eduardo_baunilha_psicanalista

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